quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Salmos 23

Ed René Kivitz:

“Deus conosco - Isso me leva a crer que as afirmações de Davi no Salmo 23 devem ser interpretadas de outra maneira...”




O Salmo 23 é o testemunho de Davi a respeito de seu relacionamento com Deus. Revela a maneira como Davi percebia e experimentava Deus. Caso alguém pedisse a Davi que descrevesse o seu Deus, ele diria Deus é o meu Senhor/Pastor, é Aquele que me supre, guia, restaura, acompanha na adversidade, protege dos inimigos e me cobre de misericórdia e bondade. Uma leitura teológico-sistemática diria que Deus pode ser chamado de Provedor (águas tranqüilas, pastos verdes, e refrigério para a alma), Condutor (guia pelas veredas da justiça) e Protetor (vara e cajado no vale da sombra da morte, mesa farta na presença dos inimigos, bondade e misericórdia todos os dias) dos seus filhos.

Mas devo confessar minhas incredulidades. Caso você me pergunte se creio em Deus como meu Provedor, a resposta é um peremptório SIM. Mas se perguntar se isso significa que creio que jamais passarei por privações financeiras, jamais ficarei desempregado, jamais endividado, jamais irei mal nos negócios, jamais ficarei mais pobre do que sou hoje, jamais precisarei da ajuda de terceiros, a resposta desta vez é um peremptório NÃO.

Caso você me pergunte se creio em Deus como meu Condutor, a resposta é um peremptório SIM. Mas se perguntar se isso significa que creio que jamais tomarei decisões erradas, jamais escolherei o caminho da injustiça, jamais terei meus planos frustrados e castelos desmoronados, jamais ficarei indeciso e sem saber para onde ir, desta vez a resposta é igualmente um peremptório NÃO. Igualmente, caso você me pergunte se creio em Deus como meu Protetor, a resposta é um peremptório SIM. Mas se perguntar se isso significa que creio que jamais serei tocado pelas fatalidades, jamais serei alcançado pela tragédia, jamais serei ferido pela maldade, jamais serei injustiçado, jamais sofrerei perdas ou danos, mais uma vez a resposta é um definitivo NÃO.

A convicção quanto à provisão, orientação e proteção de Deus não nos isenta das possibilidades de fracassos, fatalidades, privações e ferimentos, tudo isso, ônus do direito de viver. A própria biografia de Davi me autoriza a tal afirmação. O início de sua trajetória rumo ao trono foi marcado por perseguição e ódio. Seu primeiro exército foi composto da escória da sociedade: endividados, angustiados e pessoas descartadas pela sociedade de então. Davi teve um filho que estuprou uma filha e depois foi assassinado pelo irmão. Depois disso, Davi usurpou seu poder de Rei e tomou para si a mulher de um de seus comandantes militares, que mandou matar: adultério e assassinato. O filho de seu adultério foi morto por ato disciplinar de Deus. O filho fratricida se revoltou contra sua autoridade e liderou uma rebelião no reino de Israel. Este filho rebelde foi morto pelo exército real e depois Davi teve que comparecer diante do povo para agradecer e honrar os assassinos do seu próprio filho, por quem chorou, desejando ter morrido em seu lugar. Qualquer pessoa poderia questionar que tipo de Provedor, Condutor e Protetor é esse que permite uma biografia marcada por tragédias, crimes, ódios, e pecados suficientes para determinar a infelicidade crônica de qualquer mortal.

Isso me leva a crer que as afirmações de Davi no Salmo 23 devem ser interpretadas de outra maneira, distinta daquela que nos leva a crer que Deus nos coloca dentro de uma bolha de bem-estar, conforto, e prosperidade inabaláveis. Por esta razão, creio que a expressão que sustenta o relacionamento entre Davi e Deus não apresenta Deus como Provedor, Condutor ou Protetor. Estas dimensões do relacionamento pertencem a Deus, e nas mãos de Deus está a prerrogativa de como prover, conduzir e proteger os seus. A expressão que determina a qualidade do relacionamento entre Davi e Deus é tu estás comigo. Caso você pedisse a Davi que descrevesse o seu Deus, ele deixaria de lado a teologia sistemática e falaria com o coração: Deus é meu grande companheiro. Ele está sempre comigo. Esteve comigo na caverna de Adulão. Esteve comigo quando Saul corria atrás de mim para me matar. Esteve comigo quando meus filhos se matavam e se odiavam. Esteve comigo quando eu não soube o que fazer para estancar o ódio dentro da minha casa. Esteve comigo quando eu andava pela escuridão usurpando, matando, mentindo. Esteve comigo quando meu filho conspirava contra mim. Esteve comigo quando eu precisei superar a minha dor para resguardar a autoridade do meu exército e preservar a unidade do exército e do povo. Deus é meu grande companheiro.

Minha leitura deste Salmo 23 me ensinou duas coisas essenciais. Primeiro, me ensinou que não devo basear meu relacionamento com Deus naquilo que Deus pode fazer por mim, mas sim naquilo que Deus pode fazer em mim. As expectativas que tenho a respeito de Deus não estão relacionadas ao que Ele pode fazer em minhas circunstâncias, mas sim ao que Ele pode fazer em meu coração.

Afirmar o Senhor é meu Pastor e nada me faltará implica um caminho livre de ansiedade e repleto de satisfação. Espero que o dia da escassez nunca bata à minha porta, mas se chegar, o que mais espero é poder dizer que aprendi a estar contente em qualquer situação, porque Deus está comigo, e posso superar qualquer circunstância ruim naquele que me fortalece.

Afirmar que ele me conduz às águas tranqüilas, aos pastos verdejantes e restaura a minha alma, implica um caminho de serenidade e saúde emocional. Tenho certeza que Deus tem o seu caminho no meio da tormenta, e mesmo no deserto, me levará aos mananciais onde poderei ser restaurado no corpo e na alma. Espero jamais passar pelo que Paulo apóstolo passou, mas caso necessário, o que mais espero é também poder dizer que combati o bom combate, terminei a carreira e guardei a fé: estou inteiro e passaria por tudo novamente.

Afirmar que Deus prepara uma mesa na presença dos meus inimigos e unge a minha cabeça com óleo, implica um caminho onde a alegria é possível mesmo quando o que é mal está diante dos nossos olhos. Espero que o ódio do mundo e do mal não se materializem contra mim de forma tão visível e explícita, mas caso aconteça, espero muito mais ter a coragem de continuar em frente, com os olhos fitos na mesa posta pelo Bom Pastor que me prometeu vida abundante no meio dos lobos.

A segunda coisa que aprendi lendo o Salmo 23 é que não devo basear meu relacionamento com Deus naquilo que Deus pode fazer por mim, mas no que eu posso fazer tendo um Deus como Ele. Diante dos vales de sombra da morte, não devo ficar esperando que Deus me leve para longe do vale, ou que Deus afaste do vale a sombra da morte. No dia em que tudo ficar escuro, espero não me deixar tomar por um espírito de covardia, mas me levantar movido pelo espírito de amor, moderação, e poder, para atravessar o vale com a dignidade que somente os que afirmam Deus está comigo podem ter.

Que venha o futuro ou melhor, eu vou ao futuro sentado na confortável poltrona 23.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quem entre nós tem coragem de orar assim?

"Se eu te adorar por medo do inferno, queima-me no inferno. Se eu te adorar pelo paraíso, exclua-me do paraíso. Mas se eu te adorar pelo que Tu és, não escondas de mim a Tua face”.
(Rabia 800 D.C.)

Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2009/07/quem-entre-nos-tem-coragem-de-orar.html

domingo, 22 de maio de 2011

Cristolândia Alagoana


Missões Nacionais esteve representada pelo missionário pr. Celso Godoy, no XIV Congresso da Juventude Batista do Farol, em Maceió (AL). O evento, realizado no último final de semana de abril, deu destaque aos desafios de evangelização da Pátria e fomentou a plantação de uma Cristolândia alagoana.
Com o Tema "Venha a nós o Teu Reino", a Igreja foi desafiada à causa missionária. No domingo, dia 1º de maio, pr. Godoy fez uma abordagem sobre a Grande Comissão e todos os seus desdobramentos, bem como a responsabilidade da Igreja local em se envolver na evangelização de excluídos sociais e grupos específicos.
Em resposta a esse desafio, a IB do Farol consolidou um desejo já presente no coração da liderança: "mesmo antes de conhecermos melhor o projeto Cristolândia, já tínhamos em nosso coração o desejo de nos envolver nesta área..." declarou o Pr. Roberto Amorim, titular da Igreja.
Ao final do Congresso, uma reunião preliminar foi realizada com líderes da Igreja e da JMN que passam, a partir de agora, a estudar a possível plantação do projeto no estado de Alagoas.
http://www.jmn.org.br/noticias.asp?codNoticia=2065&codCanal=38

terça-feira, 10 de maio de 2011

Em Busca da Felicidade

Todos buscamos a felicidade, como uma das mais preciosas jóias na terra. Ser feliz. Ah, viver a mais plena alegria e sorrir diante de tudo. Mas a vida é dura, e muitos deixam de viver para sobreviver.

Muitos desistem de sonhar para subsistir, e se enchem de responsabilidades que os fazem caminhar, mas nunca se encontram com a felicidade.

Eu tive uma experiência que marcou minha vida. Encontrei-me com o sentimento mais puro e sincero que existe. Em um momento eterno, mergulhei em uma presença doce, que trouxe paz ao mais profundo de meu ser. Senti em alguns minutos algo que vale mais que anos de existência; uma felicidade plena, que parecia transbordar por todos meus poros.

Experimentei uma presença que me fez sentir completo, com umapaz que o mundo não pode dar. Mesmo que o mundo desabasse, meus lábios sorririam, meu coração estaria tranqüilo.

E então me perguntei: como posso sentir isso para sempre, e transbordar esta felicidade aonde quer que eu esteja?

Como posso acordar de manhã, trabalhar para se sustentar, lutar para conquistar e ser completamente feliz com minha vida?


Este menino mal tem onde dormir ou o que comer. Ele tem muito menos do que qualquer um de nós em bens materiais.

Mas ele é feliz. Eu o vi sorrir tantas vezes, sem razão, sem sentido. Não sei explicar porque na Suécia tem o maior índice de suicídios no mundo e no Haiti as pessoas brilham de alegria. Mas sei que em qualquer lugar, Deus quer que vivamos uma vida cheia de paz, alegria e amor.

“Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade…”
(Eclesiastes 11:9)

Nós vamos ter aflições neste mundo, pois o caminho da salvação é estreito e não estamos isentos de sofrer. Mas quando nos deparamos com a doce presença de nosso Criador, podemos desfrutar de uma felicidade plena, como nenhuma outra.

Eu aprendi uma lição que mudou minha vida:
Devemos sempre buscar ser simples como uma criança que ama sem saber o porquê, que vive sem questionar a razão das coisas e que vive o Reino de Deus sem medo de ser feliz.

Pois a felicidade consiste em ser como uma criança. E ser como uma criança é pertencer ao Reino de Deus.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1LxuNBsHJ
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“Nunca fui tão feliz como fazendo aquilo que nasci pra fazer.”

Escrito por Matheus Ortega que não é irmão do Fernando Ortega mas também escreve no blog Não Morda a Maçã

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mão Dupla - ABUB Aliança Bíblia Universitária do Brasil


Queridos amigos,

Queremos apresentar para vocês a campanha "Mão Dupla".

A ABUB sempre teve esse espírito aglutinador de pessoas! Somos milhares de estudantes, de diferentes cidades e estados, diferentes denominações, diferentes culturas, mas, com um mesmo propósito: viver e anunciar o Evangelho de Jesus nas escolas e universidades de nosso país.

Pensando nisso, resolvemos lançar a campanha “Mão Dupla”. Uma campanha nacional, desenvolvida para estudantes que participam de nossas redes sociais (seguidores do Twitter e do Facebook). Queremos mobilizar estas redes para uma grande onda de generosidade: 500 estudantes doando R$10,00. Este valor nos ajudará a viabilizar o movimento nacional da ABUB, tornando-o mais sustentável, bem como investimentos estratégicos que proporcionem o crescimento da missão estudantil em diferentes localidades do Brasil.

Vejo o vídeo da campanha e conheça mais sobre nossas intenções.
http://www.youtube.com/watch?v=PvovimfEpco&feature=youtu.be

Acesse agora mesmo o nosso site, www.maodupla.abub.org.br.